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Mapa de calor aponta todas as regiões de Goiás em situação de calamidade

A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou na noite desta quinta-feira (01/4) o mapa de calor do risco da covid-19 e, pela primeira vez, todas as 18 regiões do Estado aparecem como em situação de calamidade.

A Nordeste II entrou no vermelho por ter uma piora em três dos seis indicadores que compõem a fórmula do mapa: o avanço dos casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), a mortalidade de pacientes com Covid-19 (Mort) e a taxa de contágio (Re). Na atualização divulgada hoje, o Re desta região – 1,67 – é o pior de todo o Estado.


Seis das 18 regiões tiveram uma melhora no índice de risco, mas não a ponto de mudar a cor para laranja, que aponta uma situação crítica. Desde que a nova versão do mapa foi lançada, no dia 27 de fevereiro, nenhuma região esteve com a cor amarela (situação de alerta), a que permite maior flexibilização.


Mesmo com todas as regiões em vermelho, as notas variam entre 8 e 10, sendo esta última a pior. Quatro regiões estão com o índice máximo: Entorno Norte, Entorno Sul, Oeste II, Sudoeste II e Sul. A Nordeste I, onde fica Cavalcante e mais 6 cidades, é a “melhor” avaliada, com um índice em 8, o menor antes de passar para laranja.

A região Central, na qual se localiza Goiânia e outros 24 municípios, teve uma leve melhora, passando de 9 para 8,67, após uma leve melhora em 5 dos 6 indicadores. O que piorou foi o SRAG. A taxa de contágio caiu pela quarta semana consecutiva e está em 1. Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas transmite o vírus para outras 100. Para considerar a epidemia sob controle, o Re precisava ficar abaixo de 1, o que nesta semana é uma realidade em apenas uma região, a Nordeste I.

Já a Centro Sul, onde está Aparecida e mais 23 cidades, se manteve com um 9,33, melhorando em 3 indicadores e piorando em outros 3. A taxa de contágio passou o mês de março variando entre 1,06 e 1,12, que é o Re atual. Já a demanda de leitos na rede estadual está, nesta semana, pior do que a da região Central, o que é a primeira vez que acontece desde a nova versão do mapa, de 27 de fevereiro.

Imagem: Reprodução

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