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Marconistas se infiltram a bolsonaristas e organizam protesto contra Caiado

Movimento que pede impeachment começou em grupo de Whatsapp de ex-comissionados da gestão tucana; deputado alerta para iniciativa desrespeitosa, e afirmou que Caiado é líder nacional diante da pandemia

Da Redação

O deputado estadual Tião Caroço considera um erro grupos de marconistas se unirem a bolsonaristas para idealizar o movimento Fora Caiado. O evento programado para sábado, 23, seria desconectado com a realidade, já que o governador goiano se mostrou um líder nacional diante da pandemia que já custou a vida de 19 mil brasileiros e segue uma gestão sem qualquer escândalo, considerada exemplo pela ONG Transparência Brasil, que mede e analisa casos de corrupção na administração brasileira.

Conforme o site www.noticiapura.com.br, especializado em noticiário político, o parlamentar que esteve até ano passado no PSDB encara o movimento como uma iniciativa desrespeitosa.

De acordo com reportagem do jornal “Diário da Manhã”, o grupo de admiradores e apoiadores do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) teria criado nas redes sociais e grupos de WhatsApp o perfil “Fora Caiado”. “Eles se infiltraram no meio de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL)”. O jornal cita um dos nomes presentes no grupo: “Marconin”, que aparece com a imagem da sigla PSDB. De acordo com o jornal, o grupo é composto por políticos marconistas ou ex-assessores de políticos ligados a ele, caso do deputado Lucas Calil (PSD) e partidários do PSL, grupo que tem em seus quadros muitos ex-aliados do ex-governador goiano.

Na pauta do grupo, estaria, na verdade, o interesse de antecipar o debate político nos municípios para as eleições de prefeitos e vereadores. Um dos organizadores, Glenda Aline, moradora de Uruaçu, por exemplo, diz que Caiado apoia candidato de sua cidade “que não faz nada pra população”, por isso vai participar do movimento. Caiado, conforme sua opinião, tem que “apoiar seu candidato”.

Outra entrevistada disse que o grupo tem como intuito “tirar Caiado do poder”. Ela disse que trabalhava Governo de Goiás quando o governador era Marconi Perillo, mas foi exonerada quando seu partido perdeu as eleições – o que faz parte do “jogo democrático”. Por isso diz muito “querer” a “volta” do ex-gestor que acabou derrotado nas urnas e preso em 2018 pela Polícia Federal.

Outro integrante do grupo, que permitiu citar o que comenta, mas exigiu sigilo de seu nome, relata que está para “o que der e vier” na luta contra Caiado. Do ramo de “academias”, ele acha “absurdo” os decretos de quarentena.

Outro participante disse ser o organizador da carreata da última sexta-feira. Naquele evento, uma das lideranças foi o youtuber Gustavo Gayer, suspeito de agredir enfermeiros no Dia do Trabalho, em Brasília, crime investigado pela Procuradoria Geral da República (PGR). “Fui um dos idealizadores da carreata junto com outros parceiros e minha esposa e estamos em várias frentes bem ativas”, disse o participante.

Identificado com a expressão “Pátria Amada Brasil”, outro disse que Caiado é “comunista e faz parte do Foro de São Paulo” e que prefere “um ladrão no governo de Goiás” do que um “comunista”.

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