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MP vai atuar para garantir cumprimento das determinações do governo no combate à pandemia

Durante live, ao lado do governador Ronaldo Caiado, procurador-geral de Justiça do Estado, Aylton Vechi, declarou apoio às medidas tomadas pelo Executivo para conter avanço do coronavírus em Goiás

Em vias de publicar um novo decreto com medidas mais rígidas de isolamento social, o governador Ronaldo Caiado recebeu apoio do Ministério Público de Goiás para fazer valer todas as medidas que serão editadas pelo Poder Executivo. O aval foi garantido pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Aylton Flávio Vechi, que participou, no final da tarde da segunda-feira, dia 11, da live diária do governador aos veículos de comunicação da Agência Brasil Central (ABC) e parceiros.

“Somos autoridade e, como tal, imbuídos do necessário para fazer valer tudo que emana da Lei e da Constituição. Não é possível mais conviver com pessoas que estão se rebelando contra o que está sendo construído cientificamente, com base em dados estatísticos”, afirmou Vechi.

O governador e o procurador-geral demonstraram preocupação com a constante queda do índice de isolamento social verificada no Estado. “Há um mês, Goiás estava na melhor posição, com 66,4% nos índices, chegando até 70%. E, de repente, passamos para 37%. Ou seja, não tem isolamento. É o pior Estado do País. Isso nos deixa extremamente entristecidos e exige de nós, com a responsabilidade que temos, como chefe de Governo, com os demais Poderes e presidentes de Poderes e órgãos autônomos, tomar uma decisão, com medidas mais rígidas, principalmente nas cidades onde o grau de contaminação está aumentando muito”, declarou Caiado.

O governador ressaltou também que, ao longo do dia, participou de uma série de videoconferências com prefeitos de todo o Estado para tratar das medidas de contenção do novo coronavírus no interior de Goiás. Caiado sinalizou que o novo decreto deve restringir o essencial a hospitais, drogarias e parte de alimentação, com fiscalização diferenciada nos supermercados. “Se continuarem como estavam, o decreto também vai atingi-los com maior responsabilidade”, frisou.

Aylton Vechi ressaltou ainda que a defesa da vida tinha que ser algo que a população deveria estar cobrando de todos os governantes. Assim, criticou a falta de sintonia que está havendo entre diversos segmentos da sociedade, até mesmo por parte do próprio Governo Federal, que insiste em desabonar a ação dos governadores. “As ações devem ser coordenadas. Não podemos estabelecer sinais trocados. Quando o cidadão começa a receber sinais de um lado de uma forma, e de outro de outra forma, ele fica totalmente inseguro”, argumentou.

Tanto Caiado quanto Vechi defenderam a união como estratégia primordial no combate ao coronavírus. “Onde o princípio da unidade de tratamento e colaboração prevalece, com mais consciência e menos apego a questões de natureza pessoal e eleitoral, as coisas têm funcionado melhor. Há exemplos fora do Brasil, onde as medidas não foram só do Estado, mas de toda população”, citou o chefe de Ministério Público de Goiás.

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