Editorial

Blefes

Gustavo Mendanha acostumou-se a blefar. Desde que resolveu se meter na aventura de disputar o governo do Estado, o ex-prefeito de Aparecida passou a alimentar fantasias – eternamente prometendo ou anunciando apoios e partidos que não se confirmaram ao seu lado ou na sua frágil base de sustentação.

 

A última mentira de Mendanha veio a uma semana do encerramento do prazo para as convenções, quando passou a jornalistas – e muitos ingenuamente acreditaram – que o seu vice seria um político de grande expressão, oriundo de uma legenda da base do governador Ronaldo Caiado, a qual também se acoplaria à sua coligação.

 

Como sempre, não aconteceu. O vice acabou sendo um político – o ex-deputado Heuler Cruvinel – que perdeu a sua representatividade até mesmo na sua região, o Sudoeste, depois de derrotas acumuladas nas eleições de 2016 e 2018 em Rio Verde.

 

Quem deseja fazer carreira como homem público e, mais ainda, pretende ascender nesse caminho, precisa incorporar predicados de seriedade, responsabilidade e credibilidade. Essa é a lição que Mendanha, se soubesse calçar as sandálias da humildade, já teria aprendido. E passar a falar só a verdade, fugindo da maquiagem do marketing e da autopromoção em que se viciou.

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