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Polícia prende suspeito de homícidio em Goiânia

A Polícia Civil de Goiás efetuou a prisão de um indivíduo suspeito do homicídio de Valdemir Alexandre da Silva, de 53 anos. A vítima era deficiente e foi morta a facadas no início de janeiro deste ano, na capital. Segundo a apuração, o crime teria sido premeditado. O possível autor foi detido na última quarta-feira (3/03), em Mineiros, região sudoeste do Estado, onde havia se escondido após o assassinato.

De acordo com a Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), para praticar o crime, o indivíduo foi até a casa da vítima, no setor São Geraldo, em Goiânia. No momento em que Valdemir abriu o portão, foi atingido por diversos golpes, com um pedaço de madeira. A ação criminosa foi registrada por câmeras de segurança da residência. A vítima chegou a ser encaminhada ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), mas não resistiu.

A suspeita é que o homicídio tenha sido motivado por suposta ameaça, feita pela vítima. “O indivíduo informou que é usuário de drogas e que utilizava os entorpecentes nas proximidades da casa da vítima. Ele acabava gerando barulhos e isso acabou a incomodando. Dias antes do crime, a vítima chegou a conversar com ele e pediu para que ele parasse de usar droga ali. Ele entendeu isso como uma ameaça e a partir daquele momento manifestou a intenção de matar a vítima”, informou o delegado Francisco Costa.

Segundo a investigação, no momento do assassinato, o suspeito estava sob efeito de substâncias entorpecentes e de bebidas alcoólicas.  Após o crime, ele fugiu para a casa do pai, no município de Mineiros. O homem possui diversos antecedentes criminais e é considerado de alta periculosidade. “Tem passagens por furto, tráfico de drogas e por roubo. Inclusive, havia saído da cadeia apenas dois meses antes do fato. É uma pessoa extremamente fria, não demonstrou qualquer tipo de arrependimento”, afirmou o delegado.

O suspeito responderá no inquérito policial pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Se condenado, poderá pegar pena que varia entre 12 e 30 anos de reclusão. A ação contou com apoio 14ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) e da Delegacia de Polícia de Mineiros.

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