Aparecida

Pai é suspeito de estuprar criança de dois anos de idade em Aparecida

Thaynara Francysley das Neves procurou a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia na última quinta-feira, 15, para dar queixa e registrar ocorrência de estupro de vulnerável, alegando que sua filha teria sido violentada por seu ex-marido e pai da criança, Wilismar Junio de Moraes, de 22 anos. Ela também informou que, ao indagar Wilismar sobre o ocorrido, ele a teria ameaçado de morte e postado em seu status no WhatsApp imagens de uma pistola. O suspeito tem passagens por receptação, dano ao patrimônio público e perturbação ao sossego público.
Após a denúncia, a equipe tática do 41º Batalhão da Polícia Militar prendeu o pai da criança e suspeito do estupro. Com ele, a polícia encontrou o simulacro de pistola que aparece no vídeo postado nas redes sociais.
Em entrevista ao Diário de Aparecida, o major Wanderley Alves Moura, assessor de comunicação social do 2°CRPM, disse que a mãe informou que a criança reclamou de dores e teria pronunciado o apelido com o qual se referia ao pai, “Toddy”, dando a entender que ele teria machucado ela nas partes íntimas. A mãe diz que procurou a polícia assim que foi ameaçada pelo pai da criança.
“O que chama atenção da polícia neste caso é o fato de ser o próprio pai o suspeito do estupro e a tentativa de intimidar a mãe. Felizmente, o sentimento materno foi mais forte e ela não se acovardou, priorizando a integridade de sua filha. Em geral, criminosos contumazes são desprovidos da nobreza de comportamento que percebemos no cidadão de bem. O respeito à vida, ao patrimônio alheio, à saúde e a vontade de proteger os mais vulneráveis são aspectos irrelevantes na personalidade transtornada e corrompida da maioria dos criminosos”, alertou major Moura, recomendando para que se evite envolvimento social e físico com pessoas que tenham esses perfis. “Deve-se redobrar os cuidados em relação à prática de abusos como este.”
A delegacia responsável irá avaliar a necessidade de ouvir mais pessoas e requisitar os exames pertinentes. “O suspeito ficou preso e passará por uma audiência de custódia. A partir de agora é instaurado um inquérito e, normalmente, expede-se uma medida protetiva para a mãe e para a criança, impedindo que o infrator se aproxime de ambas, mesmo se ganhar o direito de responder ao processo em liberdade”, finalizou.

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