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Procon Goiânia aponta variação de até 397,16% nos produtos da ceia de Natal

Foram analisados 25 produtos mais procurados para o preparo da ceia de Natal. O quilo da uva passa foi o item que apresentou a maior variação de preço

As comemorações de Natal, neste ano, serão diferentes. Devido à pandemia do novo coronavírus, as famílias terão que preparar uma ceia bem restrita, respeitando as medidas sanitárias para reduzir os riscos de contaminação da Covid-19. O consumidor que pretende fazer um jantar natalino terá que preparar o bolso. O Procon Goiânia realizou pesquisa de preços dos produtos mais procurados da ceia de Natal. Constatou que a maior variação encontrada ultrapassou 397,16%.

O levantamento foi realizado entre os dias 07 a 11 de dezembro, em nove supermercados localizados em diversos bairros da capital. Ao todo, foram pesquisados 25 produtos que compõem a ceia de Natal. Entre os itens, estão aves natalinas, bacalhau, pernil, peru, tender, panetone, ameixa, nectarina, avelã, uva, pêssego, nozes, entre outros.

Segundo a pesquisa, a uva passa foi a que apresentou maior diferença de preço. O produto de 250 gramas pode ser comprado por R$ 4,22 em um supermercado, enquanto em outro estabelecimento sai por R$ 20,98, uma diferença de 397,16%.

Em segundo lugar, ficou a castanha do Pará sem casca, de 120 gramas, com variação de 352,48%. A castanha está sendo comercializada por R$ 7,07 até R$ 31,99.  O produto que apresentou a terceira maior variação de preço foi o pêssego nacional. O quilo da fruta é vendido por R$ 5,29 até R$ 19,99.

O tradicional peru de Natal pode ser encontrado com preço que vai de R$ 20,90 a R$ 22,99. A variação é de 10%. Se o consumidor pesquisar, poderá economizar R$ 3,11.

Outra ave natalina muito procurada é o chester. O quilo varia de R$ 19,99 até R$ 22,99, numa variação de 15%. Já o quilo do tender custa R$ 42,98, em um supermercado e, R$ 49,99, em outro estabelecimento, diferença de R$ 7,01.

A carne suína também ultrapassou grandes variações. O quilo do lombo foi encontrado de R$ 19,90 até R$ 35,49, uma variação de 78,34%. Já o quilo do pernil com osso varia de R$ 14,90 a R$ 21,99, uma variação de 47,58%.

Orientações

O Procon Goiânia recomenda que, em tempo de pandemia, é preciso economizar e fazer pesquisa de preço. O consumidor precisa planejar o cardápio da ceia que deseja servir, listando todos os alimentos, bebidas e ingredientes que pretende utilizar. Isso evita compras desnecessárias e por impulso. Deve pesquisar os preços dos produtos, levando em conta a oferta, a quantidade, a qualidade e sua preferência.

Ao comprar frutas, o consumidor precisa ficar atento para que não estejam danificadas ou batidas. As frutas frescas de época geralmente são mais baratas que as frutas secas e podem ser uma opção de sobremesa ou fazer parte das saladas mistas. Evite comprar frutas e legumes com muita antecedência, pois estragam facilmente.

Carnes, aves, peixes pré-embalados e congelados em geral devem estar armazenados em balcões frigoríficos. A existência de poças de água próximas aos balcões ou de gelo acumulado no freezer pode indicar que não houve refrigeração em temperatura adequada, que o freezer foi desligado durante a noite ou que está com defeito. Assim, os alimentos podem estar danificados. As embalagens não podem conter bolhas ou líquido.

Se o consumidor encontrar abusividade de preços nos alimentos e outras irregularidades, deverá entrar em contato com o Procon Goiânia.  O telefone de denúncia é (62) 3524-2942 ou via e-mail ([email protected]). Também poderá registrar a reclamação por meio do aplicativo da Prefeitura 24 horas, no ícone Procon Goiânia. O app pode ser baixado de graça nos celulares com sistema Android ou iOS.

Confira aqui a pesquisa completa

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