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Programa Jovem Aprendiz: entrada para o mercado de trabalho

Jovens têm contato com uma profissão e, com muita dedicação, conseguem uma vaga no mercado formal

Conseguir o primeiro emprego de carteira assinada não é tarefa fácil. Nos últimos anos, os jovens foram a parcela da população que mais perdeu renda no trabalho. De acordo com a pesquisa Juventude e Trabalho do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Social, entre 2014 e 2019 as pessoas que têm entre 15 e 29 anos perderam 14% da renda proveniente do trabalho.

 

Além disso, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com mais de 14 milhões de brasileiros desempregados. E desde cedo, os jovens precisam buscar alternativas para encontrar oportunidade de desenvolvimento de carreira. E, para conciliar com os estudos, uma opção é o programa Jovem Aprendiz.

 

Este é o caso do Gustavo Borges Bezerra, que  entrou no Bretas como jovem Aprendiz aos 16 anos, em 2016, e hoje , aos 20 anos, é gestor de câmara fria da loja do Bretas em Senador Canedo (GO).

 

Ele trabalhou um ano e quatro meses como repositor de mercadorias. Durante esse período se dedicou e aprendeu muito. “Ainda não tinha finalizado o segundo grau quando meu contrato acabou. Mas o gerente deixou claro que as portas estavam abertas”, explica.

 

Após concluir o Ensino Médio, Gustavo foi à unidade e procurou uma oportunidade. “Não precisei fazer entrevista. Todos me conheciam e sabiam da minha dedicação”, pontua. Há dois anos foi contatado como operador de caixa via CLT, mas já caminhou passos maiores. Hoje é gestor de câmara fria.

 

Gustavo conta que muitos colegas ainda o procuram para saber como funciona o programa “Ser jovem aprendiz foi fundamental na minha vida. Trouxe-me experiência e, por meio deste projeto, conquistei meu primeiro emprego de carteira assinada”, explica.

 

Carlos Daniel dos Santos Silva, de 21 anos, também é um bom exemplo de conquista do primeiro emprego pelo programa. Atualmente é encarregado de depósito, mas sua primeira experiência de trabalho foi como Jovem Aprendiz como repositor.

 

“Com a oportunidade aprendi a conversar, repassar informações e até entender melhor sobre o layout de uma loja. O Bretas é uma empresa que permite o crescimento profissional. Temos que querer e buscar essa evolução”, explica.

 

Hoje, o Bretas conta com 86 aprendizes por suas 80 lojas. Eles reforçam a mão de obra e aprendem uma profissão. Todos são contratados via Centro Salesiano do Aprendiz (Cesam-GO), uma instituição filantrópica que oferta qualificação sócio profissional e inserção de adolescentes e jovens no mundo do trabalho.

 

Como participar do programa Jovem Aprendiz

 

No programa, o Jovem Aprendiz deve cursar uma formação no Sistema S, CIEE, entre outros. Sendo menor de idade, tem que obrigatoriamente estudar em escola regular. Com uma renda média de meio salário mínimo, o Jovem Aprendiz tem a carga horária semanal de 20 horas, dividida tanto para a formação teórica quanto à pratica na empresa.

 

Além de aprender a atuar em determinadas funções, o jovem, que deve estar regular em seus estudos para se candidatar, tem também sua primeira fonte de renda, passando a administrar um orçamento pessoal e começando a entender a relação entre trabalho e educação financeira.  Os estudantes e demais interessados em trabalhar no Bretas podem cadastrar currículo no www.vagas.com.br/cencosudbrasil

 

Sobre o Bretas

Fundado em 1954, o Bretas está entre as maiores redes supermercadistas do País, com 80 lojas, 12 postos de combustíveis, e três Centros de Distribuição, em Minas Gerais e Goiás. Desde 2010 integrou-se a Cencosud, um dos principais grupos varejistas do mercado sulamericano com presença na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru, e um escritório comercial na China. No Brasil, o Bretas conta com cerca de 7 mil colaboradores que trabalham para oferecer aos clientes qualidade e serviço a preços justos. www.bretas.com.br

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