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Projeto do IFG produz e distribui máscaras em municípios de Goiás

Desde maio deste ano, o Instituto Federal de Goiás (IFG) está desenvolvendo o projeto “Construção de EPIs – máscaras de tecido contra a propagação do coronavírus”. O objetivo é produzir e distribuir máscaras de tecido em dupla camada para proteção individual, de uso não hospitalar, nos municípios do estado de Goiás, onde há uma unidade de ensino do IFG, o que somam 12 cidades.

A coordenadora do projeto no campus Aparecida de Goiânia, professora Yane Ondina de Almeida, é, também, coordenadora do curso de Técnico Integrado em Modelagem do Vestuário, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). As máscaras escolhidas foram as de duplo tecido de algodão, reaproveitáveis mediante higienização adequada, e de tamanho único.

É importante observar que as recomendações do Ministério da Saúde vão além do uso dessas máscaras caseiras, como a prática do distanciamento social, da etiqueta respiratória e da higienização das mãos. Assim, os efeitos da proteção contra o coronavírus serão mais efetivos. “A participação de todos é extremamente importante para interromper a cadeia de transmissão, independentemente de apresentar sintomas ou não” acrescenta Yane.

O projeto envolve os campi de Goiânia (unidade sede), Aparecida de Goiânia, Águas Lindas, Itumbiara, Senador Canedo, Anápolis, Valparaíso, Formosa, Inhumas, Jataí, Luziânia, Uruaçu.

Produção
A produção semanal de máscaras é de 1.300 unidades. A meta é confeccionar um total de 123 mil máscaras. São distribuídos pequenos lotes, de 4 unidades por indivíduo. Esses lotes são acompanhados de um folheto explicativo de como realizar a higienização das máscaras. A entrega das máscaras é para a comunidade interna e às comunidades externas mais vulneráveis de cada uma das cidades em que há as unidades de ensino do IFG.

Podem participar do projeto servidores e alunos da comunidade interna, bolsistas e voluntários da comunidade externa. Entre os selecionados, há 14 bolsistas que recebem R$ 400 mensais cada. “O ajudar ao próximo me alegra, por mais que eu não o conheça. O que está ao meu alcance para ajudar o próximo eu faço. Por mais que seja uma pequena ajuda, ela sempre é bem-vinda” destaca a voluntária Mariângela Costa Ribeiro. Ela cursa a faculdade de moda na UFGonde iniciou o contato com a costura e os trabalhos no ramo.

 

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