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Promotor de justiça pede intervenção no Complexo Prisional para que prédio tenha condição de receber os presos

A vistoria nas instalações da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, após motim de presos, foi realizada através do Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da 25ª Promotoria de Justiça de Goiânia. De acordo com o promotor de justiça, Bernardo Morais Cavalcanti a vistoria nas Alas A, B e C da POG, é para verificar a situação desses locais, principalmente agora, após o motim, organizado pelos presos dessas Alas, na semana passada. 

Segundo o promotor, a Ala A, onde ocorreu a rebelião no último dia 19, está bastante danificada, em razão dos atos de vandalismo praticados pelos reeducandos. Devido ao fogo ateado nos colchões, as paredes e o teto ficaram cheios de fuligem. Ele explicou que será necessário realizar uma intervenção de urgência, para que o prédio tenha condição de receber os presos. Relatou também que a reforma do espaço já está sendo feita e que o MP-GO destinou recursos, obtidos pelo então titular da Promotoria de Justiça, Marcelo Celestino, para que a obra seja concluída o mais rapidamente possível, de forma a abrigar os presos que lá estavam.

Outras Alas 

Em relação às Alas B e C, o promotor de justiça disse que as mesmas estão sendo submetidas a uma reforma mais profunda em com intervenções em sua estrutura. “Estou em contato com a Defensoria Pública do Estado, para realizar uma reunião, possivelmente na próxima semana, com a finalidade de tratar desta situação”, afirmou Bernardo Morais. 

O promotor de Justiça foi acompanhado, na visita, pelo coordenador da 1ª Coordenação Regional Prisional, Josimar Pires Nicolau do Nascimento; pelo diretor da POG, Roberto Lourenço, e pela equipe do Grupo de Operações Penitenciárias. 

DGAP

A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), enviou uma nota ao Diário de Aparecida, dizendo que a reforma realizada na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães é realizada por meio de um planejamento em fases, com execução inicial em duas alas da mencionada unidade prisional, desde dezembro de 2020. Que a intervenção conta com investimentos de mais de R$ 2 milhões em melhorias estruturais, hidráulicas e elétricas. A DGPA destacou ainda que a instituição mantém diálogo aberto e permanente com o Ministério Público do Estado sobre a pauta questionada.

Da Redação

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