Sebrae leva Programa Jovens Empreendedores para escolas públicas municipais de Aparecida

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Goiás está em processo de convênio com a Secretaria Municipal de Educação para aplicar o programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) nas escolas públicas municipais. O JEPP faz parte do Programa Nacional de Comunicação Empreendedora (PNEE) e prevê a inserção de disciplinas de empreendedorismo do nível fundamental ao superior.
Ao Diário de Aparecida, o gerente do JEPP da Região Metropolitana, Éder José de Oliveira, disse que todo o material didático será oferecido pelo Sebrae tanto aos professores quanto aos alunos. Segundo ele, a metodologia será repassada aos mestres a partir do mês de agosto de forma virtual, e que a replicação imediata em sala de aula. O ciclo durará, para cada turma, em torno de quatro a cinco meses.
Para cada turma será aplicada uma temática diferente. Por exemplo, no 1º ano trabalha-se ervas aromáticas; 2º, temperos naturais; 3º, brinquedos ecológicos; 4º, locadora de produtos; 5º, sabores e cores; 6º, ecopapelaria; 7º, artesanato sustentável; 8º, empreendedorismo social; e 9º, novas ideias, grandes negócios.
“Usamos uma temática como pano de fundo para despertarmos o comportamento empreendedor. Em ecopapelaria, a classe vai montar uma empresa de papelaria, a partir da fabricação de produtos reciclados. Nosso foco não é ensinar o aluno a ser empresário, mas, sim, que tenha comportamento empreendedor. Seja como funcionário público, privado, líder político, empresário ou dona de casa”, explicou.
Secretário de Educação de Aparecida, Divino Augusto propôs que todas as escolas geridas pelo município do 1º ao 9º ano recebam o aprendizado. Marlúcio Pereira, titular da pasta de Desenvolvimento Econômico, ressaltou ser importante fomentar a educação empreendedora, que provê projeto de vida, ecossustentabilidade, ética, cidadania, entre diversos temas.
Éder José explicou que, encerrado o ciclo, é realizada a feira do empreendedorismo para que os alunos apresentem o que vivenciaram em sala de aula. “Eles montam uma exposição para mostrar o que foi fabricado e vão comercializar com a população, o que gera renda aos alunos, onde decidirão em conjunto o que fazer com o dinheiro, se aplicam na escola, se fazem uma festa de formatura, uma viagem ou se dividem entre eles. Isso fomenta o cooperativismo”, finalizou.