Aparecida

Servidores terceirizados do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia entram em greve

Por falta de pagamento de salários, os servidores que são terceirizados por Organizações Sociais (OSs) que prestam serviços na recepção, manutenção, maqueiros e limpeza do HMAP entram em greve. A paralisação na unidade é parcial e a empresa prestadora do serviço tem R$ 2 milhões para receber da OSs responsável pela gestão do hospital.

A empresa DM SERV, contratada para executar os serviços de limpeza do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), relatou que a Organização Social IBGH, que administra o HMAP, deve R$ 2,2 milhões pelo trabalho realizado e que acumula atrasos nos pagamentos desde março de 2020, quando foi contratada. Existe uma segunda empresa contratada, a Suprema terceirização, que também está com a folha de pagamento de seus colaboradores em atraso, referente ao mês de novembro.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), Erivânio Herculano, criticou o modelo de gestão no qual os trabalhadores atuam, à terceirização da terceirização “foi feito um enfrentamento para resguardar o direito dos trabalhadores que estão trabalhando e passando necessidade, e agora sendo despejados sem nenhum tipo de respaldo e humanidade”.

Operação Falso Positivo

Desencadeada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Dercap), no último dia 4, a operação apurou uma série de falcatruas realizada pelo Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), que gerencia o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP). A polícia encontrou uma série de documentos que levantaram suspeita de superfaturamento na prestação do serviço, ou seja, desviando dinheiro público por meio da OSs.

A direção do Sindsaúde já havia registrado uma denúncia no Ministério Público do Trabalho de Aparecida de Goiânia, contra a gestão terceirizada da unidade e defendemos que a gestão da saúde pública seja feita pelos órgãos públicos com servidores concursados e devidamente qualificados como forma dar mais segurança ao trabalhador e aos usuários do SUS.

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