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PF prende suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco

Maxwell Simões Corrêa, que já havia sido condenado em 2021 a 4 anos de prisão por obstruir as investigações do crime, estava cumprindo sua pena em regime aberto

A Polícia Federal (PF) realizou a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, nesta segunda-feira (24). A operação, denominada Élpis, também cumpriu sete mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro.

Maxwell Simões Corrêa, que já havia sido condenado em 2021 a 4 anos de prisão por obstruir as investigações do crime, estava cumprindo sua pena em regime aberto. Em junho de 2020, ele havia sido preso por ser o proprietário do veículo utilizado para ocultar as armas usadas no assassinato.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, utilizou sua conta no Twitter para destacar o avanço da Justiça na apuração dos homicídios de Marielle Franco, Anderson Gomes e da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. A ação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público resultou na prisão preventiva de Maxwell e na realização de buscas em sete locais relacionados ao caso.

“Hoje, a Polícia Federal e o Ministério Público avançaram na investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão”, manifestou Dino em uma rede social.

O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes ocorreu em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, Rio de Janeiro. Ambos estavam em um carro que foi alvejado por 13 tiros. A vereadora havia sido seguida desde a Lapa, onde participava de um encontro político. 

A arma utilizada no crime foi identificada como uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã. Apesar das investigações e das prisões de dois executores – o policial militar reformado Ronnie Lessa, responsável pelos disparos, e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, apontado como o motorista do veículo perseguidor -, até o momento, o mandante do crime ainda não foi identificado.

 

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