Editorial

40 DIAS

Estamos a 6 semanas da data da eleição, quando o eleitorado brasileiro se manifestará sobre o futuro que deseja para o país e para cada Estado. O tempo parece muito curto para que se produzam mudanças nas expectativas hoje alimentadas quanto à vitória do ex-presidente Lula e do governador Ronaldo Caiado, segundo seguem mostrando as pesquisas de maior credibilidade. No entanto, são as urnas que darão o veredito final. Para isso, começa nesta semana a propaganda gratuita pelo rádio e televisão, último cartucho das campanhas para atingir seus objetivos.

 

Caiado terá quase a metade do tempo disponível para o proselitismo dos candidatos. Candidatos como Vitor Hugo e Gustavo Mendanha mal chegarão a 60 segundos, espaço insuficiente para o básico do marketing necessário, ou seja, se apresentar, formular propostas, criticar os adversários e eventualmente responder a ataques.

 

Além disso, o horário do TRE já teve mais peso e mais importância como elemento de influência eleitoral. Com a queda de audiência das emissoras, devido ao streaming e aos meios de comunicação via internet, passou a ser apenas uma ferramenta lateral de campanha.

 

A sensação que paira no ar é a de que o Brasil e o Estado de Goiás já têm o seu rumo escolhido e que as urnas somente confirmarão e oficializarão o que já está decidido pelo eleitor.

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