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Produtor de mudas da Comurg, Rogerinho faz rifa para pagar faculdade de Pedagogia

Há 16 anos na Companhia, Rogério, que é deficiente visual, concilia trabalho com estudos. Mensalidades atrasadas o levaram a fazer rifa. “Ele é um verdadeiro exemplo de dedicação, um colaborador querido e muito responsável”, afirma presidente Alisson Borges. Na semana em que se comemora o Dia do Gari, Prefeitura de Goiânia homenageia profissionais

Luciano Magalhães/Comurg

O orçamento apertou e o produtor de mudas da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Rogério Gomes da Silva, de 41 anos, deficiente visual, estudante do 6º período de Pedagogia, teve de recorrer à uma rifa para pagar as mensalidades atrasadas da faculdade.

“A ideia partiu de um colega aqui da empresa, e era a minha única saída. Era isso ou eu não conseguiria prosseguir com o estudo”, conta o colaborador.

A rotina de Rogerinho, como é conhecido entre os colegas da Companhia, demonstra o tamanho de seu esforço. Servidor há 16 anos da Comurg, sai de casa todos os dias às 06h, e só retorna após as 22h. Vai a pé para a faculdade, cujo trajeto entre o Viveiro Redenção, onde está lotado, e a unidade de ensino, é de dois quilômetros.

“Faço duas refeições. Me alimento com o que trago na marmita, por volta do meio dia, e o jantar fica para depois das 22h, quando chego em casa. Mas é uma alegria, sou grato pelo meu trabalho e pela oportunidade de estudar”, afirma o colaborador, que é casado e pai de duas filhas.

Para o presidente da Comurg, Alisson Borges, Rogerinho é um grande exemplo de determinação. “É um funcionário muito querido e responsável, que, na mesma medida em que se dedica aos trabalhos da empresa, se empenha nos estudos e em buscar conhecimento”, frisa.

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