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Youtuber goiano está envolvido em agressão covarde contra enfermeira

Desconhecido no país, professor de inglês e filho de político Gustavo Gayer ganha notoriedade por violência contra profissionais. Ele foi criticado após participar de agressões contra enfermeiras que homenageavam vítimas da Covid-19

O youtuber goiano Gustavo Gayer Machado de Araújo foi identificado como um dos principais agressores das enfermeiras que realizavam protesto por melhores condições de trabalho no combate do coronavírus. A procuradoria da República vai investigar a violência ocorrida no Dia do Trabalho e processar os eventuais criminosos. 

De acordo com o portal UOL, Gayer atuou ao lado de Renan da Silva Sena, funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MDH), no ataque violento contra as profissionais. No dia 1 º, em Brasílias, elas realizavam protesto pacífico para lembrar das 55 enfermeiras mortas no combate da pandemia de coronavírus quando foram surpreendidas pelo grupo.

O Conselho de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) pretende acionar Renan Sena, a empresária Marluce Carvalho de Oliveira e Gustavo Gayer, identificado como professor de inglês. Em suas redes, Gustavo Gayer realiza ataques agressivos contra autoridades e realiza a defesa do bolsonarismo.  Ele já responde por investigação na Polícia Civil de Goiás.

Suspeito da prática de crimes, o ‘professor’ se diz “patriota”, mas adota o discurso de ódio contra quem é diferente. Até mesmo outros nacionais. Suas postagens no Facebook têm como intuito, dentre outros, atacar o governador Ronaldo Caiado e Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça que denunciou o uso político da Polícia Federal. Na rede, se identifica com os nomes de familiares: “Pai do Biel e da Nananda. Esposo da Ethienne”.

Seguidores afirmam que o professor tem interesses políticos  com suas agressões.  Sua página no Facebook faz referência, possivelmente, às eleições municipais: “O Brasil já mudou. Goiânia vai mudar”. 

Gayer publica em seu canal no Youtube opiniões que se assemelham a fake news e agressões contra o Supremo Tribunal Federal (STF): “Golpe de Rodrigo Maia” e “A máscara do Mandetta cai”. O ‘professor diz ter frequentado a Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Goiás. Desconhecido no restante do país, Gayer passou a ser chamado de agressor nas redes sociais após a violência. Sua imagem circula em vários sites após ser flagrado no protesto. 

Em um dos vídeos dos seus canais, que diz ensinar o “método Gayer”, para aprender inglês, ele é criticado pela “covardia”. Gayer é desprezado pelas suspeitas. “Que vergonha!”, disse Marcos Alves. O professor é filho de político tradicional de Goiás: a ex-deputada estadual goiana Conceição Gayer. Ela foi a vereadora mais votada quando atuou na Câmara Municipal de Goiânia.

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