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Editorial Diário de Aparecida – O demagogo

O triste espetáculo proporcionado pelo ex-prefeito Gustavo Mendanha tentando apropriar-se das festividades do Centenário de Aparecida, patrocinadas com recursos da prefeitura, para promover a sua candidatura aventureiresca ao governo do Estado, envergonha a sociedade aparecidense e mostra que, apesar de jovem cronologicamente falando, ele não passa de uma mente envelhecida e poluída.

Em vez de burlar sistematicamente a legislação eleitoral, Mendanha deveria se apresentar como um político sério e responsável, pronto para debater propostas para o futuro de Goiás, não um aproveitador barato de chances para aparecer que escorrem pela beirada das ações da prefeitura – expondo, inclusive, o prefeito Vilmar Mariano e o envolvendo em risco de improbidade administrativa.

O que Mendanha vem fazendo não é digno de alguém que se pretende representante de um município pujante como Aparecida. Ao quebrar o decoro da política com a sua conduta abusiva e ilegal, ele mostra que é pequeno, medíocre e apenas um demagogo barato.

Acorda

O prefeito de Aparecida Vilmar Mariano, temos insistido neste espaço editorial, precisa mostrar a que veio. Ele não pode e não deve se mostrar como um capacho do seu antecessor, colocando o valioso e importante cargo de chefe do Executivo municipal a serviço de uma candidatura produto da irreflexão e da ambição desmedida pelo poder.

No rumo que escolheu, de subserviência a um político e não ao povo aparecidense, Vilmarzim corre o risco de perder o respeito da população, passando por momentos de humilhação como a de se sentar atrás da sua cadeira, no gabinete principal da Cidade Administrativa, ocupada por Mendanha para despachar assuntos oficiais nos quais se imiscui como um usurpador.

Imaginava-se que Vilmar Mariano teria personalidade e força individual para mostrar o seu estilo, ainda que mantendo-se fiel a Mendanha, porém preservando minimamente a sua liderança e a sua autoridade. Não é o que está acontecendo. O prefeito precisa acordar e assumir o cargo que ainda continua sendo do seu antecessor.

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