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Base de Caiado se prepara para eleger maioria à Câmara e Alego

Governador lidera aliança de partidos, tendo à frente o União Brasil, para conquistar expressivo número das 17 vagas de deputados federais e das 41 cadeiras na Assembleia

Disposto a liderar a bancada goiana na Câmara dos Deputados, o União Brasil, partido que será formado em fevereiro como efeito da fusão entre Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL), pretende eleger entre sete e 13 deputados federais e de cinco a dez deputados estaduais nas eleições do dia 2 de outubro próximo. É um número expressivo.

Em Goiás, a chapa de excelência que o partido está montando deve incluir nomes como o titular da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales (sem partido), o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, o secretário da Segurança Pública Rodney Miranda, três dos nomes mais fortes do governo Ronaldo Caiado (DEM), além do promotor de justiça Marcos Rios e do  o ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) Nilo Resende.

A lista de possíveis candidatos pelo União Brasil goiano também inclui os já deputados federais Glaustin da Fokus (PSC), José Mário Schreiner (DEM), José Nelto (Podemos), Zacharias Calil (DEM), Flávia Morais (PDT), Célio Silveira (de saída do PSDB), Lucas Vergílio (SD); o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB); e o vereador Sandes Júnior (PP).

Pelas regras eleitorais deste ano, o União Brasil terá 18 candidatos à Câmara dos Deputados, em Brasília. “Estamos dialogando com vários nomes. O União Brasil tem interesse em montar uma chapa muito forte. A gente entende que poucos partidos conseguirão montar chapas competitivas. Em razão da nossa estrutura, com certeza iremos buscar os melhores nomes”, acrescenta Delegado Waldir, que preferiu não antecipar os nomes que devem disputar pelo partido e nem confirmar as novas possibilidades.

O número de parlamentares perseguidos pelo União Brasil já foi conquistado em Goiás na gestão do Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB). Considerando a base de apoio ao governo à época, formada por diferentes partidos, 13 dos 17 deputados compunham com aquela gestão. A diferença é que o União Brasil trabalha para que esses 13 deputados federais sejam filiados a ele.

“O União Brasil vem com um espetacular tempo de TV e com fundos eleitoral e partidário muito fortes. Então, com certeza, isso irá atrair muitos deputados federais e estaduais, de candidatos ao governo e ao Senado pelo nosso partido. Esse é um cenário muito claro”, finaliza Waldir, que nestas eleições é pré-candidato ao Senado Federal.

Além do União Brasil, a base do governo Caiado tem chances de eleger deputados federais pelos partidos aliados, como MDB, PSD, PSC, Podemos, Solidariedade, PDT e outros.

Objetivo é manter a governabilidade para o segundo mandato

O União Brasil, sob o comando do governador Ronaldo Caiado, é favorito para conquistar expressiva bancada na Assembleia Legislativa nas eleições deste ano. A previsão é de alcançar de cinco a 10 das 41 cadeiras em disputa. A maioria da atual bancada de cinco parlamentares tende a ser reeleita e, ainda há nomes novos entrando no páreo, principalmente de ex-prefeitos. Um dos nomes cotados para voltar à Assembleia Legislativa é o do empresário José Vitti (DEM), que entra na disputa eleitoral deste ano. Ele deixou, no final do ano passado, a secretaria estadual de Indústria e Comércio para ficar com tempo livre visando a formação de sua base eleitoral para 2022. Os partidos aliados ao Palácio das Esmeraldas também se preparam para o lançamento de candidaturas fortes ao Legislativo estadual, o que vai garantir a Caiado, caso se reeleja governador em 2 de outubro, maioria no plenário da Alego no segundo mandato

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